quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Protestos


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Governo do petista gaúcho Tarso Genro agenda exame médico sete anos depois da morte do paciente

Vergonha nacional – Quando querem atacar os adversários em época de eleição, os petistas não se preocupam em verificar os escárnios que marcaram a era Lula ou, então, os governos de alguns ilustres companheiros de legenda. No afã de fazer de Fernando Haddad um candidato viável, o PT adotou a tática de, na campanha eleitoral, criticar a saúde pública da maior cidade brasileira, São Paulo.
Como noticiado na edição de quinta-feira (23), há muito que fazer para melhorar o sistema público de saúde da capital dos paulistas, mas é preciso reconhecer que avanços ocorreram nos últimos anos. Mesmo assim, a plataforma de campanha de Haddad conta com ataques à gestão de Gilberto Kassab, que por pouco não tornou-se um apoiador do candidato petista.
Antes de criticar a saúde pública paulistana os petistas deveriam se preocupar, por exemplo, com a greve que domina os hospitais federias do Rio de Janeiro, onde milhares de cidadãos enfrentam problemas no atendimento. Acontece que o messianismo que Lula emprestou à sucessora, Dilma Rousseff, impede que os petistas enxerguem as próprias mazelas.
Para que a camarilha vermelha não cometa a leviandade de afirmar que estamos no encalço do ex-metalúrgico, façamos, então, uma rápida viagem ao Rio Grande do Sul, um dos mais belos e importantes estados brasileiros. Governada pelo petista Tarso Genro, que só chegou ao Ministério da Justiça por causa de acomodação partidária, a terra de chimangos e maragatos também enfrenta sérios problemas na saúde pública.
Gaúcha, uma leitora do ucho.info informou que sua família recebeu, há aproximadamente dois meses, telefonema de uma unidade de saúde do Estado para confirmar o agendamento de exame de ressonância magnética solicitado pelo médico do pai. A leitora e a família teriam o que comemorar se o pai não tivesse morrido sete anos antes.
Em meados de 2006, quando se preparava para a campanha pela reeleição, o então presidente Luiz Inácio da Silva disse que a saúde pública brasileira estava a um passo da perfeição. Uma mentira descomunal confirmada pelo próprio petista alguns meses depois. Não obstante, o mesmo Lula sugeriu que Barack Obama deveria adotar nos Estados Unidos o mesmo modelo do SUS, que, segundo ele, é barato e eficiente. E essa suposta excelência mencionada por Lula está sendo exercida com maestria pelo peremptório Tarso Genro, também conhecido nos bastidores da política como a “fulanização” da incompetência.
Não importando quem está no poder, o descaso das autoridades com os cidadãos no momento da contrapartida é um ato de contínua covardia. Ou os brasileiros reagem imediatamente, colocando para fora esses saltimbancos com mandato, ou o País será tomado pela socialização do caos e da miséria. Ainda dá tempo!

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Após atuar como advogado de João Paulo Cunha, ministro Lewandowski tenta justificar o injustificável

Face lenhosa – O Brasil está se acostumando com as zombarias dos integrantes do Estado, sem que o povo esboce qualquer reação. Revisor do processo do Mensalão do PT (Ação Penal 470), o ministro Ricardo Lewandowski se defendeu das críticas que vem recebendo desde a tarde de quinta-feira (23), quando no plenário do Supremo Tribunal Federal absolveu o ex-presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, acusados de corrupção passiva, corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro.
“Já esperava. As críticas, as incompreensões, isso faz parte do nosso trabalho. Mas eu tenho certeza de que o Brasil quer um Judiciário independente, um juiz que não tenha medo de pressões de qualquer espécie”, disse Lewandowski nesta sexta-feira, durante intervalo de uma audiência pública em se discute o uso do amianto no País.
O ministro-revisor está correto ao afirmar que o País deseja uma Justiça independente, o que não ficou caracterizado em seu voto a favor do quarteto de mensaleiros. Lewandowski, ao que parece, confunde independência com o suposto direito de proferir um voto tendencioso e que avilta a dignidade do povo brasileiro.
Como mencionado em matéria anterior pelo ucho.info, Ricardo Lewandowski apela ao absurdo ao afirma que inexistem provas contra João Paulo Cunha e os outros três acusados de envolvimento no maior escândalo de corrupção da história nacional.
Para deixar claro que a farsa deve dominar o julgamento que praticamente paralisou o STF, Lewandowski completou: “Eu acho que o juiz não deve ter medo das críticas porque o juiz vota ou julga com sua consciência e de acordo com as leis. Não pode se pautar pela opinião pública”, completou o ministro. Ora, se o ministro acredita que o julgador deve se ater à própria consciência e às leis, que absolva, então, Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do banco do Brasil, condenado pelos mesmo crimes cometidos por João Paulo Cunha.
Com essas declarações estapafúrdias Ricardo Lewandowski mostra que por debaixo das sisudas togas que desfilam pelo plenário do Supremo há muito mais interesses escusos do que imagina a vã filosofia. Em um país com sociedade minimamente organizada, a pressão sobre os magistrados defensores da corrupção já tinha alcançado as ruas a bordo de protestos barulhentos e incessantes. Muda Brasil!

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Petistas usam prisão de agentes de Carlinhos Cachoeira para minimizar voto em favor de João Paulo Cunha

Pano de fundo – Nada como um governo que dispõe de uma catapulta de factóides para abafar escândalos e minimizar os efeitos de fatos indesejados. Assim trabalha o governo do PT, que conta com o apoio de companheiros com mandato eletivo para manter a falsa aura de probidade. Em passado não tão distante, o Palácio do Planalto usava a descoberta de novas reservas de petróleo para camuflar os imbróglios protagonizados por apaniguados.
Com o julgamento do Mensalão do PT em marcha e a polêmica que envolve o voto do ministro-revisor Ricardo Lewandowski, que votou pela absolvição do petista João Paulo Cunha, a saída foi criar um novo capítulo para a novela que tem Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, como protagonista.
Nas primeiras horas desta sexta-feira (24), a Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a Operação Jackpot e prendeu três pessoas que exploravam o jogo ilegal e tinham ligações com o contraventor goiano que é alvo de CPI no Congresso Nacional.
De acordo com o delegado que comandou a operação policial, Carlinhos Cachoeira, mesmo preso, continuava comandando seus negócios, a começar pela exploração de jogos ilegais. É importante frisar que jogo ilegal existe em todo o País, do Oiapoque ao Chuí, sem que as autoridades tomem qualquer providência. E não será uma ação policial isolada que interromperá as atividades dos contraventores.
Colocado em prática no dia errado, pois escândalo que eclode à porta do final de semana chega morto na segunda-feira, o plano só foi concretizado porque era preciso uma cortina de fumaça para desviar a atenção da opinião pública, indignada com a absolvição do deputado-mensaleiro. Coincidência ou não, o Distrito Federal está sob o comando do neopetista Agnelo Queiroz. Mas isso é apenas um detalhe.

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