Portador de dores crônicas no quadril, o que o obriga a trocar constantemente de cadeira no plenário do STF e a se ausentar das sessões de julgamento para rápidas massagens, Joaquim Barbosa se vale das licenças médicas nos momentos de crises agudas, o que não pode ser interpretado como um atestado de óbito. Quem é afastado do trabalho por ordem médica não está proibido de viver, como quiseram os petistas por ocasião de encontro de Barbosa com amigos.
A falta de coerência que reina na política não deixa de fora do seu alcance os petistas, muito pelo contrário. Esses são os primeiros a abusar no chamado “non sense” para justificar atitudes que eles próprios condenaram no passado. Na noite de quarta-feira (22), o ministro Marco Aurélio Mello, o procurador Roberto Gurgel e alguns dos advogados que defendem os mensaleiros – Márcio Thomaz Bastos, Alberto Zacharias Toron e Arnaldo Malheiros Filho, entre outros – participaram de forma amigável de festa, na capital federal, em homenagem aos 80 anos do também advogado José Gerardo Grossi, um dos grande nomes do Direito verde-louro. Até mesmo a namorada de José Dirceu, Evanise Santos, representou o chefe do mensalão na festa de Grossi.
No salão de um hotel de Brasília, os convivas chegaram a fazer algumas brincadeiras relacionadas ao julgamento do maior escândalo de corrupção da história nacional. O que há de errado nesse episódio? absolutamente nada, assim como normal foi a saída de Joaquim Barbosa. Se para os petistas a ida de Barbosa a um bar durante licença médica foi o maior dos escárnios, resta saber o que esses paladinos da moralidade têm a dizer sobre o regabofe que reuniu defensores de mensaleiros e magistrados incumbidos de dar um basta à corrupção e à impunidade.
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onde está o "basta à corrupção e à impunidade" é o que eu quero saber...afinal, há outros julgamentos de certa "monta" esperando a "séculos" para serem julgados não?
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