Perigo à vista – Quanto mais o tempo passa fica evidente a
incapacidade do Brasil para realizar a Copa do Mundo, em 2014. Como se
não bastassem os infindáveis problemas que marcam a infraestrutura
nacional e comprometem a recepção do maior evento futebolístico do
planeta, a permanência do técnico Mano Menezes à frente
da seleção brasileira será discutida com o ex-presidente Luiz Inácio da
Silva, como se vivêssemos em uma ditadura de fato.
A última vez que um presidente da República interferiu nos destinos
da seleção foi em 1970, quando o então presidente Emílio Garrastazu
Médici ordenou à CBD (antecessora da CBF) a saída de João Saldanha,
imediatamente substituído por Mário Jorge Lobo Zagallo, que no México
conquistou o tricampeonato mundial de futebol.
Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria
Marin continua se rendendo às pressões de um dos vice-presidentes da
entidade, Marco Polo del Nero, que defende a saída de Mano Menezes e a
contratação de Luiz Felipe Scolari, atual treinador do Palmeiras.
O assunto será o cardápio de um jantar que reunirá Marin, del Nero,
Lula e o próprio Mano Menezes, que conta com o apoio do ex-metalúrgico. A
decisão de levar o assunto ao crivo do ex-presidente Lula abre um
precedente perigoso, pois mesmo sendo uma eterna ode à confusão, a CBF
ainda é uma entidade privada. Tanto é assim, que a CBF não está sujeita à
fiscalização de órgãos oficiais de controle, como o Tribunal de Contas
da União, por exemplo.
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